Mal orientado juridicamente, Epifânio perde o cargo ao trocar de partido sem justificativa
Foto: Jr Celul@res
Epifânio era da base do prefeito. Adeil perde um aliado na Câmara. |
Redação Portal Clériston Silva PCS
O Tribunal Regional Eleitoral na Bahia (TRE/BA) decretou, nas últimas duas semanas, a perda do cargo eletivo de três vereadores de municípios baianos por desfiliação sem justa causa. Com a perda do cargo eletivo dos vereadores, as Câmaras Legislativas dos municípios baianos de América Dourada, de Antônio Gonçalves e de Serra Preta devem empossar o respectivo suplente ou o vice deles.
Perderam o cargo o vereador de América Dourada, Márcio de Oliveira Costa, por deixar o Partido Republicano Progressista (PRP) e filiar-se ao Partido Progressista (PP); do município de Antônio Gonçalves, Amilton Matos Cardoso, por desfiliar-se do DEM e ingressar no PDT e o da cidade de Serra Preta, Epifânio Souza Santos, que saiu do PSDB e entrou no PRP, todos sem justa causa.
Para justificar a saída dos partidos, os vereadores afirmaram que houve uma mudança substancial do programa partidário e que teriam sido vítimas de grave discriminação pessoal. Para o TRE, os vereadores fizeram um acordo com os partidos, que com a saída deles, etariam livres para novos vínculos.
Assista ao vídeo com o vereador Epifânio fazendo uso da palavra na Câmara
Quase Adeil dança também
Foto: Arquivo
Adeil recuou, mas sua esposa se filiou ao PT |
Muitos políticos não acreditavam na força da Lei Eleitoral
ou desconheciam a legislação e tentaram mudar de partido como se faziam antes. O prefeito Adeil foi
um deles. Tentou sair do PMDB para migrar ao PT. Os petistas chegaram até a
divulgar a saída do prefeito na grande mídia. Até mesmo a Executiva Estadual do
PT chegou a divulgar em reunião importante em Salvador.
A sorte do prefeito foi o debate que os blogs do município
promoveram em torno da legislação e o anúncio de Geddel, figurão do PMDB
baiano, que iria reivindicar o mandato de Adeil na Justiça. De imediato, Adeil
providenciou audiência com o presidente do PMDB, Lúcio Vieira, e desmentiu os
petistas, que perderam credibilidade ainda mais. “Eu não autorizei ninguém a
usar meu nome”, disse o prefeito na época.
O prefeito recuou na hora certa, ficou no PMDB e manteve o
mandato, mas sua esposa e também secretária de Educação, Jeane Batista, se
filiou ao PT.
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