25 de abril de 2016

Pinheiro diz que PT e PMDB formavam o consórcio fracassado

Foto: José Cruz/Agência Senado
Foto: José Cruz/Agência Senado
Em vias de dizer se topa ou não o convite do governador Rui Costa para assumir a Secretaria de Educação do Estado (mais para sim), o senador Walter Pinheiro tenta em Brasília emplacar o projeto idealizado por ele e mais seis colegas (Lídice da Mata inclusa) e subscrito por outros 23 (um total de 30) que muda a Constituição para viabilizar eleições para presidente ainda este ano. Mas antecipa que é difícil:
— Estamos contrariando o povo de Dilma e o de Michel. Dilma não tem condições sequer de refazer o Ministério e Temer está catando notáveis para tentar formar um. Ela não quer largar o osso e ele está doido para abocanhar. Mas nosso papel é dizer para a sociedade isso: esse projeto se esgotou com Dilma e Michel é a continuidade.
Segundo Pinheiro, o PMDB tem o vice-presidente e desde 2013, o presidente da Câmara e do Senado, e tinha mais seis ministros. Quem governou o Brasil nesse período foi o consórcio Dilma-Temer
— Eles juntos não conseguiram governar o Brasil, separados é que vão?
Conversa com Rui
Pinheiro diz que na primeira vez que Rui Costa o convidou para a Secretaria de Educação alertou:
— Vamos com calma, até porque eu estou saindo do PT. E Rui me respondeu: “Eu não estou convidando a pessoa jurídica e sim a pessoa física”. Então, se eu aceitar, nisso aí não entram compromissos futuros.
Os dois ficaram de voltar a conversar.

Sem definição


Ele diz também que ainda não tem definição sobre o novo partido a seguir, mas de saída, descarta qualquer condicionante sobre candidaturas:
— Não quero entrar em um partido para me candidatar a nada. Isso nem se cogita. Quero ajudar a construir um projeto, se der. Agora, tenho bons amigos no PT e vou continuar tendo. Não vou cuspir no prato que comi.
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