De acordo com o primeiro-secretário do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB-Sindicato), Rui Oliveira, a greve está, agora, passando por uma fase crítica, pois ainda não houve negociação por parte do governo estadual
No encontro, representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB) apresentaram propostas de mobilizações para serem realizadas durante a semana. Por conta da paralisação, mais de um milhão de alunos estão sem aulas na capital e no interior do estado, o que compromete o ano letivo dos estudantes.
De acordo com o primeiro-secretário do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB-Sindicato), Rui Oliveira, a greve está, agora, passando por uma fase crítica, pois ainda não houve negociação por parte do governo estadual. Ele afirmou, no entanto, que o movimento está firme e está procurando dialogar com instâncias superiores, como o Ministério da Educação (MEC).
“Estamos tentando estabelecer esse diálogo para conseguirmos o que estamos propondo. Até lá, a greve continua”, afirmou.
Ainda de acordo com ele, um documento que denuncia a quebra do acordo feito entre os professores e o estado da Bahia foi enviado ao Ministério da Educação na semana passada. O órgão se comprometeu a enviar um parecer sobre o tema até o final da tarde desta terça-feira.
Reivindicações da categoria - Os professores reivindicam o reajuste salarial de 22,22%, que segundo eles, foi acordado com o governo do estado. Caso o valor fosse reajustado, o salário dos docentes baianos seria igualado ao piso nacional do magistério, que determina o Ministério da educação.
Porém, o governo do estado oferece o reajuste de 6,5% para todos os professores e 22,22% apenas para professores que lecionem para o nível médio.
Mobilizações - De acordo com o primeiro-secretário da APLB, a categoria está organizando uma série de eventos para essa semana.
Nesta sexta-feira, 18, a APLB promove, às 9 horas, uma caminhada com saída no Largo dos Mares até a Igreja do Bonfim, com baianas e banda. “O movimento pretende fazer uma grande lavagem para chamar a atenção da população e dos governantes”, explicou a vice coordenadora da APLB, Marilene Bertros.
A próxima assembleia para definir os rumos da greve será realizada na terça-feira, 22.
Fonte: A Tarde
Em 2000, Wagner defendia diálogo com professores
Quando era deputado, o atual governador criticava postura de César Borges com a categoria
Foto Arquivo |
Os professores estaduais em greve reclamam, desde o início do movimento,
que o governador Jaques Wagner (PT) se negou a manter uma mesa de
negociações com a categoria. Além disso, cortou o salário dos
servidores.
No entanto, em discurso, no ano 2000, quando era deputado, Wagner
condenou essa postura, que foi tomada por César Borges (na época
governador) nas mesmas circunstâncias. "O governador e seu Secretário de
Educação recusam-se a dialogar com os representantes do movimento, que
têm buscado negociação, e agora decidiram cortar o pagamento, condenando
milhares de famílias a enfrentar o fantasma da fome", afirmou Jaques
Wagner.
(confira abaixo um trecho do discurso)
Enquanto deputado, Wagner disse que os parlamentares deveriam "lançar um
grito de protesto contra tanta injustiça". Agora, como governador, ele
pede que os professores voltem à salas de aula para retomar as
negociações.
Greve dos professores: Deputados batem boca na Assembleia
Targino Machado alfinetou postura de Álvaro Gomes, que defendeu o governo
Foto: Manuela Cavadas/Metropress
O clima ficou tenso na Assembleia na tarde desta terça-feira (15) por causa da greve dos professores. Depois de ir ao plenário defender o governo, o deputado Álvaro Gomes (PCdoB) ouviu poucas e boas do colega Targino Machado (PTC).
"Vossa excelência teve coragem de sair do armário. Empenhou de forma clara a espada para esgrimir o funcionalismo publico. Companheiro de esgrima de Jaques Wagner, com esse discurso que busca fazer média com o governador, que está zangado", atacou Targino.
Ele disse ainda que Gomes precisa entender de quem é empregado. "Você não é empregado do governador, devia ser do povo. Vossa excelência esta refém dos favores que o governo deve ter lhe feito. Eu respeitava mais o senhor na oposição", declarou.
Gomes respondeu à provocação do deputado com cautela e disse não ter motivos para ficar nervoso, nem se envergonhar. Mas retrucou com firmeza a um professor, que estava na tribuna, que o chamou de traidor. "Traidor é vossa excelência, que não sabe ouvir", retribuiu.
Fonte: Metro1
A política baiana é mesmo um jogo de interesse pessoal. Quem era progressista vira conservador e quem era conservador vira progressista de acordo ao interesse envolvido. Lote de bandidos!!!
ResponderExcluirA greve só veio confirmar o descaso do "Governo de todos nós" com todos os professores, o pior que tem gente, inclusive professores, que defende o saf.... do Wagner. Divulguem e assinem esta petição, é importante.
ResponderExcluirMeus Amigos, acabei de ler e assinar este abaixo-assinado online: «Prioridade Máxima para a Educação Pública Baiana» http://www.peticaopublica.com.br/?pi=P2012N24522
Assina o abaixo-assinado aqui http://www.peticaopublica.com.br/?pi=P2012N24522 e divulga-o por teus contatos.
Obrigada.